quinta-feira, 23 de junho de 2011

Notícias da exibição e debate de Mary e Max



No último dia 13/06 exibimos Mary e Max uma amizade diferente. Um filme poético e profundo que traz a experiência de duas pessoas que começam uma bela amizade à distância, o que não impede de passar por todos os ciclos de uma amizade presencial. Através dessa amizade por carta, iniciam uma compreensão um do outro, de si mesmo, da vida e do mundo que os cerca.
Mary e Max uma amizade diferente por tratar de diversos temas: solidão, insegurança, amizade, necessidade de perdão, entre outros, despertou lembranças e emoções nos presentes. Proporcionando um caloroso debate, com trocas de experiências de alunos e professores. É um filme que gera uma vontade de uma análise mais detalhada, então deixamos aqui um espaço para debate e aguardamos novas opiniões.

4 comentários:

  1. Christiane dos Santos Bezerra24 de junho de 2011 às 12:26

    uma das questões que o filme traz, que seria a consciência ambiental que o próprio Max denuncia em algumas cenas do filme, como a situação do lixo, em que as pessoas não se importam em sujar as ruas, aquilo o incomodava tanto que ele acabava catando o que via de guimbas de cigarro pelo chão.
    Max achava o mundo muito confuso e caótico, achava a cidade onde morava muito agitada barulhenta e com cheiros fortes, então preferia lugares calmos e silenciosos, achava que poderia morar na lua. Achava os seres humanos interessantes, mas era difícil entendê-los.
    Em outro momento do filme apesar de Max encontrar consolo em Mary através da amizade de um com o outro, continuava tento sua visão de mundo desconcertante e não entendia como ele era visto como o estranho enquanto os outros eram normais, os humanos eram totalmente ilógicos, porque eles jogavam comida fora?, enquanto as crianças da Índia passavam fome? , como queimavam hectares de florestas se precisavam de oxigênio? E como os ônibus tinham horários para passarem no ponto, se nunca chegavam na hora certa?

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  2. O longa-metragem explora vários assuntos que podem ser relacionados a educação e ao corpo e mente, com ao amizade, solidão, síndrome de asperger, obesidade, a diferença de culturas, sexual, a confiança conseguida através dos anos, dentre outras.
    Esses assuntos estão relacionados ao dia a dia da escola, pois é nesse lugar que as crianças podem começar a ter o contato uns com os outros podendo criar uma amizade e confiança mesmo não tendo a mesma cultura. E como pode ser lidado alguns tipos de problemas como a síndrome do Max e os problemas familiares e pessoais que Mary tem. Como devemos tratar esses problemas na escola? Devemos apenas deixar acontecer e fazer o que estiver no projeto pedagógico da escola? Ou devemos achar novas formas de fazer os problemas se tornarem apoios para que os alunos se sintam melhores? 
    Os personagens assim como na sociedade não conseguem se encaixar em um padrão dito “normal / comum” acabam sofrendo muitos preconceitos. Até que ponto somos iguais uns aos outros ou devemos ser iguais uns aos outros? A escola deve ajudar a entender melhor essa questão de igualdade e diversidade.
    Uma curiosidade é que o filme é baseado em fatos reais vividos pelo próprio diretor que se comunicou por vários anos por carta com um amigo distante.

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  3. Outro ponto a ser citado é a falta de comunicação entre os sujeitos ativos de uma sociedade no qual vivem rodeados de pessoas e mesmo assim sentem-se solitários, isso porque vivemos nem mundo informatizado onde o acesso a redes sociais é cada vez maior, porém fica a pergunta: será que a informatização supre a necessidade/carência de ser ter um amigo presencial? Bem acho que o filme da a resposta.
    Por último, mas não menos importante ressalto a questão da discriminação e da Síndrome de Asperger, pois essas são situações que acontecem dentro de sala de aula e que muitas vezes não sabemos como lidar, independente de qualquer coisa devemos respeitar o espaço de cada um e incluir todas as pessoas, pois o que vemos muitas vezes é a integração e isso só não basta. Logo o filme levou-me a refletir sobre essas questões que rondam a minha prática e a minha vivência como professora e aluna do curso de Pedagogia.

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  4. Christiane, Camila e Gisele,
    obrigada pela participação aqui com os comentários! Recebi muitos comentários da turma da Léa por e-mail. Aos poucos coloco aqui...

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